sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Abraço




Lá no fundo, no mundo
dos meus olhos fechados
Vejo-te chegar com teus passos pesados
ao largo da igreja.
Lá no fundo, no mundo
dos meus olhos fechados
Abres-me os teus braços
e sorris para mim.
E lá no fundo, no mundo
dos meus olhos fechados
O nosso abraço é tão forte
tão terno e tão certo...
Que ao abrir os olhos
me pareces perto;
E a tua ausência, e
a minha saudade
parecem apenas
brisas serenas,
pensamentos dispersos,
na minha cabeça,
com os olhos abertos!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Acordar violento


Se o dormir fosse suave
sem acordares violentos
Dormiria eu, dormiria
Em cima dos meus tormentos.

Mas durmo e acordo
E apenas passa o tempo
Tudo o resto fica igual
Durmo apenas um momento.

E o acordar doloroso
Desse dormir provocado
Deixa um amargo sabor
de um renascer revoltado.

Há que dar a volta à vida
Viver sem hesitar
a respirar, respirar, respirar
E dormir para descansar.

Poema



É mais fácil
quando os silêncios
se tornam palavras,
mesmo que estas
ecoem apenas
nos nossos próprios
silêncios.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Adolescências



Se eu pudesse…

Se pudesse dar-te a lua,

Eu daria!

E todo o azul do céu

Se quisesses, seria teu…

Dar-te-ia o mar,

A luz do sol,

O brilho das estrelas

E tantas outras coisas belas!


Como não posso dar-tas

Pois não é meu o seu esplendor,

Partilha-as comigo.

Aceita o meu amor!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Para ti

Cruzámo-nos algures entre o Douro e o Alva

Outras águas presenciaram o nosso encontro

Rumaste ao norte, mas ficaste…



Presente!

Amigo!

Único…, e

Lindo, como só tu sabes ser!

Obrigada por me ajudares a soltar as palavras!


Para ti, porque deste .......... à minha vida, ou pelo menos ajudaste-me a vê-las.

O teu nome está acentuado no Ú, não é nenhum novo acordo ortográfico, mas ajuda a acentuar o ser único e especial que és. Obrigada!

Desencontro provocado


Procuro-te
na necessidade
de te encontrar!
Perco-te
no medo
do reencontro,
na insegurança
do olhar,
no medo
de te falar,
na inevitabilidade
do tingir do meu rosto.

Um dia...
hei-de encontrar-te
de novo, mas...
nunca saberás
a ansiedade!
As minhas faces
não denunciarão
as emoções!
E a vida
vai seguir em frente
como
se fosses apenas
uma suave aragem!

segunda-feira, 17 de março de 2008

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Saudade antecipada


Já sinto o aperto
da solidão
dos dias cinzentos
que se aproximam.
As cores quentes da noite
vão-se apagar!
Os sons vão perder
a magia e o brilho
dos olhares
trocados com os astros,
que me enfeitiçam
e me alentam!
Haverá apenas a luz da lua...
E nem sempre lua cheia!!!

sábado, 16 de fevereiro de 2008


Risco

________________
É um risco
viver na corda bamba
ao som de uma canção
que nos afasta do real.
É fantasia, pura emoção,
devaneio de imaginação.

O .
Ponto e virgula. Eu prefiro.
É só uma curta paragem,
Mas deixa continuar viagem
no sonho e na fantasia.
Juntos, são linhas fechadas,
abertas, curvas ou cruzadas,
traçando silhuetas,
que, as mãos do autor
espelham, incertas.
Mas eu sigo em linha recta,
ascendente, diagonal,
misturo realidade e sonho,
mesmo sabendo que arrisco!

É no ponto que me encontro.
Serei louca? Que me importa,
se por vezes nesta vida
a emoção é tão pouca!

E valerá a pena, ainda arrisco,
viver a vida sem risco?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008











Vejo o toque do olhar com as pontas dos dedos...


Vês-me com teus dedos
Furtuito... ocasional.
Vejo-te, sentindo a frescura
na ponta dos meus.
As mãos deslizam, suaves,
sujas e livres,
e assim eu te vejo,
moldando silhuetas, esculpindo sonhos,
talhando vontades
com a ponta dedos.
Criando sonhos,
ocultando medos.
E eu sinto as cores...
com um toque do teu olhar...
Fortuito.

15 de Fevereiro de 2008

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Esperança Inacabada...


Continua a esperança
de olhar o céu, sentir-lhe a cor
de ver o brilho do sol,
de sentir o seu calor.

Continua o desejo
de mergulhar
no teu verde profundo,
sentir o calor
dos teus braços
a suavizar o meu mundo.

Continua a esperança...