domingo, 17 de outubro de 2010

U2 Coimbra, One

Tento ainda encontrar palavras para definir este momento, não só nesta música, mas durante todo o concerto.

Tu, que havias estado comigo na noite em que comprei os bilhetes, mesmo se seres grande apreciador de U2, havias-me dito: "Escreve aí nesse caderno, para que não te esqueças: " Para o ano, nos dias 2 e 3 de Outubro eu vou estar naquele estádio!"

Não precisarias de bilhete, dizias!

E de facto, estiveste!! Senti-te presente em quase todos os momentos, mas principalmente nesta música!

Não quero ser lamechas por isso termino aqui, até que melhor provida de palavras, te recorde de novo.

Até...

domingo, 1 de agosto de 2010

Até...

Faz-me falta o olhar
que me lê na escuridão,
a força das palavras exactas,
que ofereciam
tranquilidade, ponderação...
...
E com o aproximar do Agosto, sinto tudo tão intenso,

tão imenso,

tão presente, que te sei aqui.

Porque não reajo???

Sinto-me a desistir...
Não deixes!

Toca-me ao de leve e murmura-me ao ouvido:

Até... Setembro

quinta-feira, 4 de março de 2010

Lua, Mar, Sonho...


Lembro-te dia após dia, olhando-a...
U
nindo os nossos mundos
A
nulando a distancia, iluminada.

M
oras no meu ser,
A
ndas por onde ando...
R
ecordo-te!

S
audades imensas
O
culto sorrindo! E
N
ão desisto!
Há
que ser feliz, ... é
O
que te devo... Existo!!!

Estas 3 palavras definem-te, e reflectem tanto de ti!

Fica bem!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Estrela do Mar


Contra ventos e tempestades,
mesmo sendo arrastadas pela maré alta,
resiste a beleza física e dos momentos
da estrela do mar!
(Entre "cricas" e moluscos
por vezes sentiamo-nos estrelas!)

"Era uma vez uma estrela-do-mar
que queria ser uma estrela no céu.
Mas como havia de lá chegar?
- Ajuda-me tu, polvo, que tens os braços tão compridos"

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Por nós:

Até sabíamos que:
- Aquele era, não sendo o nosso mundo
Éramos prisioneiros, reconhecendo-nos
Senhores da própria vontade...

E quem fomos afinal?
Só nós mesmos... tão diferentes e tão iguais
Desconhecidos daqueles que família se diziam
Buscando na essência o valor da vida.
Tendo por alma puros ideais
e por vezes, nos gestos
impulso e tensão.
Hoje, apenas eu sou do rosto a metade,
E por alma apenas... a saudade!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pássaro da Alma


Lembras-te de um pássaro azul que fugiu da gaiola numa tarde de Julho, ao som de latidos dos cães e pressentimentos estranhos, e cuja fuga me provocou arrepios apesar do calor que se fazia sentir?
Disseste-me que voltaria se o chamasse. Fi-lo. Assobiei até, o habitual assobio de bons dias.
Ele não voltou.
Reencarnou mais tarde no meu desejo de liberdade. Em tudo o que fiz para que me crescessem as asas e recomeçasse a aprender a voar. E aí ele voou, voou livre, feliz sentindo a mudança dos ventos com um bater de asas seguro e firme, um voo azul no azul do céu mesmo ao percorrer caminhos desconhecidos e arriscados! ... Isto até à tua partida.
Agora bate as asas desorientado e fortemente tentando seguir a rota definida. O cansaço sentido em excesso enfraquece-o e o medo do voo solitário fragiliza-o ao ponto de parar em lugares ermos, até sentir frio o seu frágil corpo.
O sonho de voar até ao mar azul, e o vislumbre de flutes mar adentro vai-se esvaindo,fluindo em lágrimas turvas de dor...
Um dia, seja ele qual for, reencontrar-te-à e a sua alma levar-nos-à a abrir as gavetas da existência, uma a uma, libertando-nos dos obstáculos que nos limitaram nesta vida.
Imagino-nos libertos de plumagens imaginárias ou de calças rotas e gastas, olhando o azul do mar, sentindo a brisa, bebendo flutes de paz, enquanto suaves e frescas ondas banham os nossos pés descalços.
Até lá (sendo ele um dia, qualquer um...) luto. Por ser feliz, a teu pedido! Mas é um desafio enorme, e eu sinto-me tão só e tão frágil!
Guia-me na tua luz! Mas dá-me um sinal se houver nuvens ou a lua estiver oculta...

Insegurança

Algo mudou à minha volta:
todos parecem activos,
indiferentes, mas protectores
em relação à pessoa
que hoje sou. À minha dor...

Os teus sonhos estão presentes
o teu pedido está ausente ainda
nesta minha solidão que não finda.

E...

E cá estou
como previa. Só!
Completamente perdida
tentando encontrar força
num acorde,
numa refeição,
tentando tirar
do amargo do café
o calor para o gelo
do meu corpo.
Quem me tranquiliza agora?
Quem briga comigo até
concluirmos que discutiamos
pela mesma razão, e nos dáva gozo
brincar com as palavras?

O silêncio envolve-me
Mas não a paz!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Um Abraço João! Até (jazze) um dia....


Lá no fundo, no mundo
dos meus olhos fechados
Ouço o som dos teus passos calados,
no tasco, ao lado da Igreja.

Lá no fundo, no mundo
dos meus olhos fechados
Abres-me os braços
E sorris para mim.

E lá no fundo, no mundo
dos meus olhos fechados
O nosso abraço é tão forte,
tão terno e tão certo
Que não abrir os olhos
parece-me o certo!

Pois assim...
A tua ausência, e
a minha saudade
parecem apenas
brisas serenas
pensamentos dispersos,
na minha cabeça.

Mas
com os olhos abertos...
as lágrimas soltam-se
o vazio invade-me
e a solidão volta
o tempo não ajuda!
A tristeza solta!
Mas vai serenar...

E mesmo que ainda triste
o meu sorriso,
sei que quererias que sorrisse.
E sei que num dia
difícil, daqueles mais "pesados"
olharei o céu, pensarei em ti
e confortar-me-ei no teu abraço,
neste meu mundo
de olhos fechados!

Até um dia...

Ju

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010