quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Story (a minha tradução)



Ainda dentro do espírito de partilha dos últimos "posts" editados, deixo ficar aqui o meu ocupar de tempo de ontem, enquanto tomava café... Fazer uma tradução minimamente aceitável de uma música linda, adoptada como genérico de uma série também ela cheia de valores e mensagens positivas (na RTP2, claro!)

Todas estas linhas no meu rosto
contam-te a história de quem eu sou,
tantas histórias sobre onde eu estive
e de como cheguei onde estou.
Mas essas histórias não significam nada
quando não tens ninguém com quem as partilhar
É verdade... Eu fui feita para ti!

Eu escalei aos picos das montanhas,
nadei através do oceano azul,
atravessei todas as fronteiras e quebrei todas as regras
Mas querido, quebrei-as por ti!
Porque mesmo quando estava destroçada
Fizeste-me sentir como milionária.
Fazes.
Eu fui feita para ti!

Vês o sorriso na minha boca
escondendo as palavras que não saem
e todos os meus amigos que me acham abençoada
Não sabem que a minha cabeça é uma confusão.
Não, eles não sabem quem eu sou de verdade
E eles não sabem
o que eu passei, como tu sabes.
Eu fui feita para ti!

Todas estas linhas no meu rosto
contam-te a história de quem eu sou,
tantas histórias sobre onde eu estive
e de como cheguei onde estou.
Mas essas histórias não significam nada
quando não tens ninguém com quem as partilhar
É verdade... Eu fui feita para ti!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

"Stress e anti-depressivos"


Mais um momento de partilha, mais uma noite a ouvir um programa de rádio , "a cereja no topo do bolo" a "trazer-nos o mundo até casa" e a pôr-nos em contacto com ele, desta vez literalmente, pois foi este o comentário que fiz sobre o tema.


"Este tema é-me familiar há já alguns anos. Períodos com medicação, outros sem ela, por minha iniciativa
e, actualmente, novamente medicada por ter atingido um ponto em que me senti uma verdadeira desconhecida
perante a pessoa que outrora fui, e incapaz de executar eficientemente as funções que até aí tinha o maior prazer em fazer.
Não se tratou de saudosismo em relação ao passado, mas "amadurecimento" forçado e falta de tempo para tal processo, provocado pelo evoluir natural da vida, circunstancias como casamento, filhos e carreira.

Actualmente, a minha postura começa finalmente a ser diferente e mais positiva:
procuro os amigos, tento ouvir música, recomeço a sair e a tentar reencontrar a "velha" forma de relaxar,
sempre com espírito aberto para descobrir novos escapes, ocupando as mãos para manter a mente activa.
Sinto na minha família e amigos a minha maior força, e apesar de desempregada, desvalorizo cada vez mais os valores materiais e valorizo cada vez mais um bom momento:
- de conversa,
- de caminhada à beira mar,
- o prazer
de cozinhar uma refeição sem o stress de horários, sentindo efectivamente os cheiros e sabores dos ingredientes.

É no fundo um pouco isso: descobrir com um novo olhar as cores e o sabor da vida, numa permanente descoberta de nós próprios e a importância de darmos aos outros o nosso melhor, recebendo deles também, na maioria das vezes, uma resposta positiva. Creio que nesta caminhada, e pouco a pouco deixarei de visitar o grande amigo, que o foi na altura certa, e ainda o é, o meu psiquiatra. E creio firmemente, que finalmente os 40 me trarão alguma tranquilidade."

Depois de enviar e ouvir o meu mail, ainda de mais pormenores me recordei para o poder completar, mas sinto que o essencial ficou, e o sorriso mantém-se... estou no bom caminho!

Um ;-) especial para ti! Mais uma vez, obrigada pela partilha!

Ju